quinta-feira, 17 de março de 2011

homossexuais...

Em honra dos excluídos: Homossexuais


Homossexualismo. Toda vez que nos deparamos com este tema um turbilhão de emoções se conflitam em nossas mentes e corações não é mesmo? Acho que nos dias atuais é quase impossível para qualquer pessoa que viva em sociedade não se deparar com algum amigo, visinho ou até familiar que se define como homossexual. É nessa hora que os conflitos se iniciam para o Cristão, pois esta realidade acaba por “bater” a sua porta.
Quero frisar e deixar claro desde agora que a Sagrada Escritura é estanque no que se refere ao ato homossexual em minha visão e eu, como cristão que sou, tenho por base que o que esta me reflete a verdade e a visão Divina para todas as coisas. Porém apresar de todos os meus preconceitos, que não são poucos acredite, resolvi enfocar o tema por achar que muitos de nós não estamos sabendo lidar com pessoas como Mel White.
Mel White é um escritor americano que por muito tempo foi tele evangelista e ajudou a escrever livros de autores renomados como Francis Schaeffer, Pat Robertson, Oliver North, Billy Graham, W.  A. Criswell, Jim e Tammy Faye Bakker, Jerry Falwell. Nenhum destes autores cristãos sabia das opções sexuais de Mel nesta época e por isso mesmo vários deles ainda hoje permanecem zangados com ele.
Conheci a história de Mel através de seu livro Stranger at the Gate: To be Gay and Christian in America (Estranho no portão: Ser gay e cristão na América), onde ele conta em detalhes toda sua luta para tentar “não ser gay” incluindo terapias em grupo, rituais de exorcismo, uso de drogas, etc. Mel era casado, tinha família e um nome a zelar dentro da esfera “Gospel” mas chegou um momento em que a situação se tornou insustentável e ele resolveu assumir sua opção sexual. Do dia para noite perdeu amigos, família e ganhou notoriedade de maneira negativa, é claro!
Dias atrás assisti um episódio de uma série médica norte americana em que um casal homossexual estava no hospital e um deles estava entre a vida e a morte. Para encorajar seu amor o parceiro deste o lembrava de todas a passeatas gays em que este havia lutado por direitos iguais, onde inúmeras vezes foi vítima de insultos, escárnios e agressões físicas.
Na década de 80 quando estas passeatas tiveram início nós cristãos as resistíamos com nossa voz. Em Washington, no ano de 1987 cerca de 300.000 participantes gays marcharam, e apenas uma minoria pretendeu chocar o público usando roupas que nenhum telejornal mostraria. O dia de outubro era frio, e nuvens cinzentas derramaram gotas de chuva sobre as colunas desfilando pela capital. Não demorou até um grupo de cristãos que vinham em sentido contrário se depararem com o grupo o insultando com palavras de ordem. "Combustível do inferno! Fora!", o líder deles gritava em um microfone. E os outros pegavam a deixa: "Fora, fora...". Quando isso perdeu a força, passaram para as frases: "Que vergonha! Que vergonha!". Entre as cantorias, os líderes transmitiam mensagens cheirando a enxofre a respeito de Deus reservando o fogo do inferno mais quente para os sodomitas e outros pervertidos. "AIDS, AIDS, ela vai pegar vocês", era o último motejo no repertório dos que protestavam a frase gritada com mais ardor. Havia recém acabado uma triste procissão de várias centenas de pessoas com AIDS: muitos em cadeiras de rodas, com corpos esquálidos de sobreviventes de campos de concentração. Ouvindo a cantilena, é difícil imaginar como alguém poderia desejar esse destino para outro ser humano ainda mais se proclamando detentor da “Boa Nova”.
Não considero certa a postura de uma pessoa que envereda pelo homossexualismo assim como não apóio a poligamia, mas será que a opção sexual de alguém que conheço deveria mudar a maneira como o vejo? Alguém perde os valores e virtudes a partir deste momento? Certa vez um pastor disse: “Caráter não tem nada a ver com opção religiosa!” Eu concordo com isso! Em suma, posso não concordar com as opções de alguém, mas Deus me manda amar, orar e mostrar a verdade com amor. Se me furtar a essa atribuição então a igreja deixa de ser um porto seguro para pessoas como Mel e eu não poderei questionar se futuramente não aliarem a palavra cristão à palavra Graça.

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supercrentes

Supercrentes - o complexo de superioridade do mundo evangélico

O fato é que tem gente que se acha muito crente. E se vê superior nessa condição, tanto entre outros cristãos, como entre não cristãos. E sinceramente eu não entendo muito bem essa gente. Tenho observado três tipos de supercrentes que muitas vezes vem sofrendo esse complexo de superioridade de uma forma ou de outra. Analisando os três...

O super ungido
Clive Staples Lewis, escreveu um livro, entitulado "Cartas do diabo ao seu aprendiz". Uma ficção que envolve um "Diabo" experiente, ensinando seu sobrinho a ser um "bom diabo". Numa parte do livro, o diabão aconselha o seguinte: "Mantenha a mente da vítima presa à vida interior. Ele pensa que sua conversão seja algo dentro dele mesmo e portanto sua atenção se volta presentemente para os estágios da propria mente - ou melhor, para aquela versão expurgada dos referidos estágios que é tudo quanto você lhe deve conceder que contemple. Encoraje isto. Mantenha-lhe a mente abstraída relativamente aos deveres mais avançados e espirituais..."
Sempre questionei o termo "unção". Interpreto como algo que vêm de fora, de Deus, sempre pra dentro do crente. Até aí tudo bem. Mas me parece restrito só a isso: receber, receber, e receber. Receber poder, inspiração, palavra, enfim. Me pergunto, o superungido sabe que vida cristã é dar também? Aliás, nunca ouvi uma música que fale de unção usando a palavra "dê" em vez de "receba". A Biblia não fala que aquele que "perde" é aquele que verdadeiramente "ganha"? (Mt 10.39, Mc 8.35, Lc 9.24) Quem é o ser humano, esteja ele em que condição for, para achar que pode estar mais perto de Deus do que as outras pessoas, porque é "ungido" ? Jesus fala em Mateus 17:20: "Porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível." Você é superungido? Então corra para o mundo e mova montanhas. Ficar na igreja o tempo inteiro cantando e falando sobre unção está longe de te fazer mudar alguma coisa nesse planeta.
(vide texto do Dan Queirolo a respeito de unção -> http://bit.ly/epgM7O)

O super conhecedor

O cara é doutor. Mestre. Leu algumas bibliotecas inteiras. Bacana. Mas há uma tendência em quem conhece demais. Normalmente essas pessoas ficam insensíveis à exortação e aversivas à correção também. Pior ainda: não sentem mais nenhum temor e preocupação em serem corrigidas. E aí nessa liberdade, a vaidade também toma conta, e na prática, acontece um comportamento tendenciosamente babeliano: a pessoa normalmente não consegue mais se relacionar bem com as pessoas por conhecer tanto, e se considera numa posição completamente desnivelada de altura entre si e as outras pessoas que sabem menos.São pessoas enfadonhas e normalmente sentem dor por não terem muitas pessoas por perto. Em Eclesiastes 1.18 está escrito seguinte: "Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor." E aí fica o meu questionamento. Porque que muito crente sabido, nessas condições, acaba se sentindo muitas vezes superior à muita gente.
O super trabalhador

O cara é lider de trocentos ministérios. Mas vive mau humorado, cansado, correndo e urrando que nem um cão. Se for conversar com o cara, capaz de levar uma mordida. Existe aí também um problema: o cara tende a pensar que as pessoas impactadas pelo seu trabalho, não precisam mais da sua voz e do seu contato pessoal. O pensamento desse tipo de crente é: "já estou fazendo todo o trabalho para as pessoas serem abençoadas por Deus. Me deixe na minha, e de preferência, arranje um escritorio só pra mim na secretaria da igreja." É claro que líderes não precisam de gente aos seus pés atapalhando seu trabalho. Mas peraí, tem o outro lado, do relacionar-se com aqueles que estão ao seu lado, e isso não pode ser esquecido. E fazer isso de coração e não por cerimônia! Eis aí novamente uma tendência a um desnível entre aquele que trabalha com decisões complexas, e aquele que faz um trabalho de certa forma simples. Há um outro texto em Eclesiastes que diz: "Também eu odiei todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim." Infelizmente, tenho visto esse tipo de crente, que anda se sentindo mais superior do que grato pelas pessoas que o cercam.

Concluindo...
Não existe supercrente. Nem por unção, nem por conhecimento, nem por dedicação. A Bíblia fala de cabo a rabo que todos nós somos iguais pelo espectro da realidade do pecado, somos destituidos da glória de Deus, independente de quem somos e do que façamos. (Sl 14.3 , Rm 3.10, Rm3.11) Você não é pior que eu e e nem ninguém aqui. Nem tampouco melhor.
Caio Stolf é ilustrador e nasceu com uns 1300 anos de atrazo, mesmoa assim, vive a vida como se estivesse num clã viking. Apesar de tudo espera sua valkiria para continuar navegando em rumo de mais aventura
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Faça a sua escolha

C.S. Lewis em Cristianismo Puro e Simples:


Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: "Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus." Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático - no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido — ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.

MULHER VIRTUOSA...

No início de seu casamento, o Reverendo E.V. Hill e sua esposa, Jane, enfrentaram dificuldades financeiras. Ele insensatamente investiu em um posto de gasolina e o negócio faliu. O dinheiro era pouco. O Dr. Dobson que ouviu o Reverendo Hill compartilhar sua história no funeral de Jane, a conta desta forma:
Pouco tempo depois do fiasco com o posto de gasolina, E. V. chegou uma noite em casa e encontrou tudo apagado. Quando ele abriu a porta, viu que Jane tinha preparado um jantar à vela para os dois. “O que isto significa?” ele disse com seu humor característico.
“Bem,” disse Jane, “vamos comer à luz de velas esta noite.”
E.V. achou aquilo uma grande ideia e foi para o banheiro lavar as mãos. Ele tentou acender a luz e não conseguiu. Então tateou até o quarto e apertou outro interruptor. A escuridão continuava. O jovem pastor voltou para a sala de jantar e perguntou a Jane por que a eletricidade estava cortada. Ela começou a chorar. “Você trabalha tanto e estamos tentando,” disse Jane, “mas é muito difícil. Eu não tinha dinheiro suficiente para pagar a conta de luz. Não queria que você soubesse então achei que deveríamos comer à luz de velas.” O Dr. Hill descreveu as palavras de sua esposa” com intensa emoção: “Ela poderia ter dito: ‘Nunca passei por uma situação assim antes. Fui criada na casa do Dr. Caruthers e nunca tivemos a luz cortada.’ Ela poderia ter magoado meu espírito; ela poderia ter me destruído; ela poderia ter me desmoralizado. Ao invés disto ela disse: “De algum modo a luz voltará. Mas vamos comer hoje à luz de velas.”
Fonte: Joshua Harris. Eu disse adeus ao namoro.